O que é o Veganismo? É uma atitude pela saúde, meio ambiente ou animais?
Na prática, a atitude que mais se aproxima do respeito aos Direitos Animais é o Veganismo.
O Veganismo é o primeiro passo ético para promover o respeito aos direitos animais na sociedade. Veganas e veganos rejeitam a ideia especista de que os animais existem para uso da espécie humana, portanto, evitam ao máximo produtos testados em animais e não consomem produtos que sejam de origem animal, em seus vestuários, cosméticos, limpeza e alimentação, etc. A alimentação do vegano é a alimentação vegetariana.
Um Vegan (pronuncia-se “vígan”) também não frequenta “entretenimento” que explora animais, como: touradas, circos, rodeios, zoológicos, aquários, rinhas, vaquejadas, entre outros.
Segundo a Sociedade Vegana (do Brasil), o Veganismo é um modo de vida ético que busca eliminar toda e qualquer forma de exploração animal, não apenas na alimentação, mas também no vestuário, em testes, na composição de produtos diversos, no trabalho, no entretenimento e no comércio. Veganos opõem-se, obviamente, à caça e à pesca, ao uso de animais em rituais religiosos, bem como a qualquer outro uso que se faça de animais.
Esse modo de vida fundamenta-se no respeito aos Direitos Animais e pode ser praticado por pessoas de quaisquer credo, etnia, gênero ou orientação sexual. O veganismo não tem relação com crenças religiosas nem com preferências musicais, nem deve ser associado a determinada cultura. Trata-se, portanto, de uma prática universal.
O Vegetarianismo evita usar animais somente na alimentação e o Veganismo busca abolir o uso de animais em qualquer atividade.
O motivo para essas atitudes está baseado na compreensão de que os animais não são produtos, que os animais são seres sencientes (capazes de sentir e buscar emoções boas e evitar emoções ruins) e, o mais importante, por serem sencientes, são indivíduos tanto quanto nós (animais-humanos), possuem consciência de sua existência e, portanto, não querem ser usados, tratados como propriedade ou recurso, muito menos violentados.
É importante dizer que como a essência do Veganismo são os Direitos Animais, veganas e veganos não concordam com o uso de animais para nenhuma finalidade, independente do tratamento que foi dado ao animal no processo (com muita ou pouca exploração – com leis de “bem-estar” ou não), logo, rejeitam a ideia mentirosa de que uma exploração é aceitável, caso tenha sido praticada com “cuidados mínimos” ou “feita segundo a legislação”, como por exemplo, o famoso (e falacioso) abate “humanitário”, o uso de sedém de algodão nos rodeios ou criação de galinhas “soltas” para produção de ovos.
Sendo assim, o Veganismo não é uma dieta, não é um conjunto de regras, não é uma religião ou qualquer outra interpretação equivocada: o Veganismo é uma parte fundamental do Movimento Animalista.
De maneira resumida, também podemos clarificar afirmando que o Veganismo pode ser definido como “um conjunto de atitudes com o objetivo de evitar ao máximo a exploração animal” ou como “a inclusão prática do respeito aos Direitos Animais no dia a dia”.
